“Uma política de saúde mais próxima, justa e integrada, que permite assegurar a cobertura universal e a resposta às necessidades de saúde, com proteção financeira face aos custos da doença, sem dispensar a articulação com os setores privado e social e com os municípios.”
“Saúde global, multidimensional e preventiva, mas também investimento necessário nos recursos humanos, equipamentos e serviços hospitalares e de proximidade, revitalizando o SNS."
"O subinvestimento, aliado ao aumento da pressão privada sobre os quadros do SNS e à sua exaustão pelo longo esforço na resposta à pandemia, exige medidas de efeito real, tanto na disponibilidade de efetivos médicos, de enfermagem e outros, mas também hospitalares e de equipamento."
"Os problemas do SNS já estavam identificados antes da pandemia. Esta apenas tornou ainda mais evidente a desorganização, falta de liderança e a gestão desastrosa dos recursos humanos."
“Aumentar o grau de liberdade para qualquer cidadão poder escolher o médico, o hospital, e o seu próprio tratamento – não podem ser só os mais ricos a ter essa liberdade. Permitir que o Serviço Nacional de Saúde possa beneficiar dos contributos dos sectores privado e social.”
“Defendemos que compete ao Estado assegurar a proteção da saúde e que esta seja universal, gratuita na altura da necessidade de cuidados e adequada às características da população em todo o território.”
A defesa do SNS exige como princípios fundamentais um serviço público, universal, geral e gratuito, garantindo o seu adequado financiamento e a gestão pública, democrática e com autonomia das suas unidades